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Mostrando postagens de novembro, 2014

Como em uma gangorra

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E o que se deve fazer quando a tristeza chega? A Vida é uma gangorra entre a alegria e a tristeza... Estamos sempre prontos, perseguimos a tal Felicidade com tanta gana e obstinação, que nunca nos sentimos preparados para a a dor, o desencantamento e a tristeza... Mas deve ser aí que justamente está o nosso maior desafio, o de desafiar a nós mesmos, juntar os cacos e nos refazermos como um mosaico...  Nem sempre conseguimos enxergar flores, mesmo em frente a um jardim, ouvir o lindo canto dos pássaros, mesmo quando eles estão cantando... E não é justamente esse desafio maior, de buscar uma razão maior para se viver e lembrar mais do que temos a agradecer, do que a reclamar? Deve ser, senão nada disso faria sentido... A Vida é uma gangorra entre a alegria e a tristeza...  O ser humano é uma obra inacabada, uma pedra que precisa ser permanentemente lapidada, uma pérola que se forma dentro de uma concha... A Vida é uma gangorra entre a alegria e a tristeza...

Crônica - Manifesto verde-amarelo

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Quem me conhece sabe que não sou de posições extremistas. É verdade que evito discussões e polêmicas inúteis, principalmente quando envolve política. Tenho a minha posição, evidentemente, mas defendo o bom senso. Muitas vezes, “falar é prata e calar é ouro”, já diz o ditado... Um exemplo notório aconteceu recentemente, quando o País foi “dividido” entre eleitores de Dilma Roussef e Aécio Neves. As discussões acaloradas se transformaram em agressões pessoais. Com certeza muitas amizades saíram arranhadas, e até desfeitas, por conta da reeleição presidencial. Vi estarrecida o Brasil cortado ao meio, com afirmações racistas e de ódio aos nordestinos, apesar dos números mostrarem que São Paulo, onde se concentra grande parte dos retirantes do Nordeste e seus descendentes, não ter aderido ao discurso Pró-Dilma, nem mesmo em Minas Gerais, onde o candidato tucano foi governador. Mas, radicais são radicais em qualquer circunstância... Sou nascida no Rio Grande do Sul e há 20 anos esto

Crônica - Livros, livros, livros...

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Menina ainda, sempre fui fascinada por literatura. Lembro que minha mãe desde cedo me incutiu o gosto pela leitura. Ela me trazia livros coloridos, fartamente ilustrados, com clássicos de Hans Christian Andersen, o papa dos livros infantis, e de Walt Disney.  Mas tinha um livro que marcou especialmente a minha infância: Cinderela! Guardei por décadas aquele exemplar de capa dura e de lindas ilustrações. Ficava fascinada com a estória da princesa, da rainha megera e de seu espelho (“Espelho, espelho meu! Haverá alguém mais linda do que eu?”). Tanto me marcou que até hoje consigo lembrar em detalhes de Cinderela no alto da torre, da chegada do príncipe Felipe, do beijo que a despertou de um longo e profundo sono. Aliás, foi inspirado nesse príncipe de contos de fadas que escolhi o mesmo nome para meu filho, anos mais tarde... Um dos presentes que mais apreciei foi a coleção completa de Monteiro Lobato para crianças, antes mesmo de ser levado para a telinha da TV. Como era bo

Crônica - O menino que praticava furtos

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* Reprodução de fotografia do filme "The Kid", O Garoto, a obra-prima dirigida e encenada por  Charlie Chaplin. Domingo passado fui a São Francisco do Sul. Fazia tempo que não ia para aqueles lados. Nas últimas vezes que lá estive, a serviço do Jornalismo, foi com hora marcada e sem tempo para usufruir dos encantos da cidade mais antiga do Sul do Brasil. Quando se fala em “São Chico”, imediatamente associamos às belas praias, às delícias à beira-mar, aos petiscos, à cerveja gelada, ao milho verde, sorvetes, a corpos ao sol, às caminhadas ao longo da orla, às inúmeras festas, diversão e azaração... Nos lembramos dos apelos publicitários: turistas debaixo de um guarda-sol, se embalando na rede, à sombra de uma árvore, bebendo água de coco... Porém, não era esse o meu foco naquele dia. Eu queria “viajar”, sim, mas pelo Centro Histórico! Admirar os casarios e ruelas de pedras, a arquitetura trazida pelos imigrantes portugueses que, segundo uma amiga luso-brasileira, lem

Crônica - Agora é Azul!

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Não. Eu não estou me referindo à companhia aérea que corta os céus desse Brasil continental, de muitas raças, realidades e ideologias. Também não estou me referindo à cor dos gremistas (até porque sou colorada assumida!). Tampouco estou fazendo propaganda à agremiação política que amarga a derrota recente nas eleições presidenciais deste País. E nem estou querendo associar com o polêmico filme francês “Azul é a cor mais quente”, de Abdellatif Kechiche. Me alongando um pouco mais, poderia dizer que a cor azul, desde os tempos imemoriais, está associada à realeza, ao “sangue azul” da aristocracia, à água, a uma noite estrelada, para os românticos de plantão... Ou que para os terapeutas alternativos, o azul significa tranqüilidade, serenidade, harmonia, mas também é associado à frieza, monotonia e depressão. Não! O azul que quero pontuar aqui é a cor que remete à primeira roupa tradicionalmente utilizada pelos meninos. Mais precisamente, ao Novembro Azul! Sim, porque passado

Cada dia é dia de Aprendizado

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Boa tarde! Deixo aqui uma reflexão para apreciação: no caminho da espiritualidade, possivelmente encontraremos "gurus" e falsos profetas, que em um determinado momento iremos acreditar e respeitar, mas somente o tempo poderá desmascarar situações. É preciso saber que nessa busca, teremos que filtrar e identificar o joio do trigo. Buscar o autoconhecimento é essencial para isso. Antes de chamar alguém de "Mestre", procure identificar sinais de leveza e desprendimento verdadeiros de iluminação. Ao menor sinal de arrogância, desconfie. Agradeça pela Lição que a Vida te deu e siga seu Caminho.Decepções fazem parte da Jornada. Viver é aprender todos os dias, desde que se esteja disposto a enxergar.  Digo de coração aberto que essa situação aconteceu recentemente comigo. Mas faz parte da Caminhada e sou muito grata por integrar o grupo que hoje integro, de pessoas realmente comprometidas com o Bem e a Paz. E peço que me desculpem pela minha introspecção, que faz parte d