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Mostrando postagens de maio, 2015

Como será a atuação da Academia de Letras de Jaraguá do Sul? Confira na entrevista que concedi ao O Correio do Povo, http://ocponline.com.br/noticias/acoes-para-democratizar-a-literatura-local/

A Academia de Letras de Jaraguá do Sul está chegando!

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Vem aí a Academia de Letras de Jaraguá do Sul!

Ter sido escolhida por unanimidade como presidente da futura Academia de Letras de Jaraguá do Sul, na edição da 51ª Ciranda Literária de Jaraguá do Sul, hoje, na noite de 27 de maio de 2015, é uma honra e um grande desafio! Espero contribuir para o fortalecimento dos escritores locais, na divulgação da literatura e na formação de novos leitores.

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Convido você a conhecer minha página dedicada à literatura, https://www.facebook.com/soniapillonescritora?ref=hl.

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Poema - Conchas na areia

Areia grudada nos dedos. Sigo caminhando. Conchas cobrem a areia e massageiam meus pés. Paro. O olhar? Fixo no mar. Barco leva pescador. Moro nas lembranças. (Produzido durante a Vivência Literária com Rubens da Cunha, promovida pela Associação Confraria das Letras, em 23 de maio de 2015).

Poema - A menina

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Nasceu. Abriu os olhos para o mundo com o sol para despontar. Cresceu sonhadora. Reclusa na primeira infância. Orgânica. Navalha nos contos de fadas. Vida real.  A busca. (Produzido durante a Vivência Literária com Rubens da Cunha, promovida pela  Associação Confraria das Letras , em 23 de maio de 2015).

Crônica - Porto que te quero Alegre

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A expectativa de voltar à cidade-natal está sempre presente. Conto os dias e as horas, e quando o momento chega, sempre sou surpreendida pelo inesperado. Geralmente minha primeira impressão vem através dos taxistas. Têm os que dão bom dia, os que respondem ao cumprimento, os que não respondem, aqueles que tentam fazer o trajeto maior do que o necessário, os apressados, os “devagar, quase parando”, os falantes, os calados, os bem e os mau humorados... Mas, no último sábado, tive a grata surpresa de, ao chegar ao destino, por volta das 6h30, ouvir do taxista que esperaria até que fosse atendida e estivesse segura, dentro do condomínio da família... O dia nem tinha amanhecido por completo, a rua estava deserta, e uma sensação de alívio e de gratidão me invadiu, ainda mais que meu pai nem tinha acordado ainda...  Depois do almoço, me dirijo ao Centro de Porto Alegre, como de costume. É lá que está o Mercado Municipal, com sua arquitetura secular, onde se encontra de tu

EL UNIVERSO DE OLIVER

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Oliver  es un chico muy  inteligente. No solamente  inteligente. El  tambien es observador. Ah, eso, el es mismo! Nada escapa a sus pequeños ojos negros. Encuanto su hermano mas chico , Santi, centraliza las atenciones con sus gestos , Oliver sale furtivo, y va hasta su cuarto. Agarra las piezas de Lego y decide montar en la mesa de la cozina. Cuidadosamente, examina pieza por pieza , y va intentando encajar hasta formar nuevos juguetes. A el le gusta montar escenários de heroes con sus batallas, y personajes que lo o transportam a lugares y épocas lejanas. El trabajo es detallado. Y a vezes, le lleva buena parte de la tarde, hasta que el consiga identificar y revelar el divertido rompecabezas . El vibra cada vez que  lo consigue, y comparte la victoria: -  Lo consegui! - grita de alegria, con los ojos brillando. Y solo cuando el no consigue montar, despues de muchas intentos, es que llama a su papa ,Fabian y su mamy  Yani, dos artistas del lápiz e da la tinta china. Generalme

Crônica - O universo de Oliver

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Oliver é um menino muito inteligente. Não somente inteligente. Ele também é observador. Ah, isso ele é mesmo! Nada escapa aos seus pequenos olhos negros. Enquanto seu irmão mais novo, Santi, centraliza as atenções com suas peraltices, Oliver sai de fininho, vai até o quarto, pega as peças de Lego e decide montar na mesa da cozinha. Cuidadosamente, examina peça por peça e vai tentando encaixar até formar novos itens. Ele adora montar cenários de heróis e suas batalhas, personagens que o transportam para lugares e épocas distantes. O trabalho é minucioso e às vezes leva boa parte da tarde, até que ele consiga identificar e desvendar o divertido “quebra-cabeça”. Ele vibra toda vez que consegue e compartilha a vitória.  - Consegui!, grita de alegria, com os olhos brilhantes. E somente quando ele não consegue montar, depois de muitas tentativas, é que chama o pai Fabian e a mãe Yani, dois artistas da lapiseira e do nanquim. Geralmente, quando isso acontece, é porque uma ou mais peç

Crônica - Um Dia do Trabalho em Buenos Aires

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A viagem à "Terra do Tango" já estava programada há alguns meses. Cheguei por volta das 12h em Buenos Aires. Ao me encontrar com os amigos portenhos, logo me conduziram à Plaza de Mayo , tradicional palco de grandes manifestos populares durante as comemorações pelo Dia do Trabalhador. Afinal, foram os argentinos que criaram o hábito de protestar com “panelaços” em protesto contra as crises econômicas e medidas  governamentais. Quem não se lembra das “Madres de la Praza de Mayo”, que exigiam informações sobre os filhos desaparecidos na década de 1970, durante a ditadura militar? Porém, qual não foi minha surpresa ao chegar no local, em frente à Casa Rosada , e ver apenas alguns poucos cartazes de sindicatos, com cadeiras vazias. O cenário estava sendo desmontado tranquilamente. Onde estavam os sindicalistas, as mães da Praça de Maio, os trabalhadores e estudantes que não protestavam mais? Já tinham se dispersado... Restavam apenas famílias passeando tranquilamente com a

Crônica - Desastres naturais e solidariedade

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De uns tempos para cá, somos constantemente surpreendidos por catástrofes naturais. São avalanches, tsunamis, vulcões, tornados, furacões e terremotos, que além de milhares de mortos, feridos, desespero e dor, trazem uma mensagem clara da natureza: de quão frágeis somos perante o Universo. O “bicho homem”, que sempre se achou o dono do mundo, tão racional e superior a todas as espécies, que devastou e ainda devasta os recursos naturais, hoje paga de forma amarga as consequências pelos desatinos praticados. Desde a Revolução Industrial até aqui, o Homem percorreu o século 20 e alcançou o século 21 empreendendo uma corrida desenfreada, passando por cima de tudo e de todos, de forma egoísta e egocêntrica. Acordos foram assinados e descumpridos pelas grandes potências mundiais, na tentativa de reduzir os efeitos nefastos da poluição ambiental, mas concretamente pouco foi feito, efetivamente. Apenas maquiagens, ações superficiais e inócuas, nada mais. E o resultado está aí, escanca