Ser, ou não ser...

“Ser, ou não ser, eis a questão.”
A célebre frase do príncipe Hamlet da Dinamarca na peça teatral que leva seu nome é possivelmente a mais conhecida quando se trata do poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare, que nasceu em 23 de abril de 1564 e morreu em 23 de abril de 1616, aos 52 anos, em Stratford-upon-Avon.

O poeta nacional da Inglaterra, orgulhosamente chamado de “Bardo do Avon”, mundialmente famoso também por outras peças, como Romeu e Julieta, A Tempestade, Macbeth e Sonhos de uma noite de verão, este mês é especialmente celebrado por seus 450 anos de nascimento.

E enquanto artistas e admiradores das artes cênicas repercutem o incomensurável legado atemporal deixado por Shakespeare à dramaturgia ocidental – que retrata as paixões, ambições e o lado obscuro do ser humano – há os que contestem a autoria de suas obras.

Os mistérios relacionados à vida e à obra do mais celebrado bardo do Reino Unido são levantados pelo escritor norte-americano James Shapiro. “Quem escreveu Shakespeare? – História de Mais de Quatro Séculos de Disputa pela Herança de uma Autoria”, chega ao Brasil pela Nossa Cultura, em 358 páginas que prometem prender o leitor do início ao fim.

No livro, publicado originalmente em abril de 2010, bastante elogiado pela crítica internacional, o professor de Inglês e Literatura Comparada na Universidade de Columbia, estudioso de Shakespeare há mais de 25 anos, deixa “uma pulga atrás da orelha” em quem o lê.

Afinal, o precioso legado foi realmente escrito pelo ator-dramaturgo inglês, ou por trás de sua assinatura se escondia alguém que preferia o anonimato? A pesquisa de Shapiro traz uma série de informações, algumas incoerentes, outras inverossímeis, surreais e plausíveis... Documentos fabricados, alegações falsas, códigos, cifras, fraudes...

O livro não fecha a questão, mas faz encaminhamentos que, se não elucidam o mistério, pelo menos trazem subsídios preciosos aos shakespeareanos de plantão.

Será que existia um “ghost writer” por trás do grande William Shakespeare? Possivelmente, nunca se terá certeza... Mas, do que não se tem nenhuma dúvida, é do talento magistral do maior bardo que o teatro já teve. Nunca houve alguém capaz de sobreviver tantos séculos com histórias sobre as contradições e dramas humanos, até hoje encenadas nos teatros e nas telas do cinema do planeta.

“Ser, ou não ser, eis a questão...” Decida você, caro leitor!

Comentários

  1. Oi,Sonia.Linda matéria. Shakespeare é o eterno mistério sempre a ser desvendado de um jeito ou outro..

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  2. Ahhh, verdade, Isaac! Enquanto isso, ficamos aqui conjeturando e maravilhados com a obra shakespeareana,,,

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