O menino cresceu!
Sim. O menino já não é mais o mesmo! Aquele ser que há duas décadas nasceu franzino e frágil, agora é um homem, com objetivos claros e um milhão de projetos na cabeça. Já vão longe os primeiros anos de vida, quando eu preparava a mamadeira e ficava atenta aos sinais de febre... Lembro bem quando ele aprendeu a caminhar sozinho - inicialmente se segurando nas paredes, meio inseguro, para logo depois se aventurar a andar na minha direção... Sim, o menino cresceu...
Aquele menino tímido, introvertido e de poucas palavras, foi pouco a pouco crescendo. Filho único, aprendeu a ler e a escrever, a decorar as estorinhas dos livros infantis que ouvia, a analisar o mundo do jeito dele, de forma bem mais racional do que eu, admito... Sempre com os sentidos aguçados!
A facilidade com as novas tecnologias, assim como a habilidade para o desenho e a criação, sempre impressionavam. Assim como as idéias, sempre fervilhando, chegando como uma avalanche...
Aí chegou a adolescência, que muitos classificam como “aborrecência”, época em que os filhos geralmente criam seu próprio mundo na busca da individualidade, tão almejada... É o período em que os amigos sabem mais da vida deles do que os próprios pais... Conflitos de gerações? É, o menino cresceu...
Passamos por tantas barras juntos, partilhamos alegrias e tristezas, tempos de fartura e de ‘vacas magras’, de brigas, de reconciliações, nesta imprevisível gangorra que é a existência humana... Pois é, o menino cresceu...
E ontem, 15 de novembro, Dia da Independência do Brasil, feriado nacional, foi o dia mais especial da minha vida! Sabe por que? Há exatos 21 anos você nasceu, dando um novo sentido à minha existência. E o que uma mãe zelosa e coruja pode dizer mais nesse momento, sem ficar com a voz embargada e com os olhos marejados?
Temos nossas diferenças, de estilo e de temperamento, mas isso é o menos importa nesse momento... Olho para você, agora um homem feito, com uma vida toda pela frente, e constato o quanto você cresceu!
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