Diógenes encontrou a paz
Todo mundo no escritório sabia que o doutor Diógenes Mourão era um homem inquieto. Não, ele não fez doutorado, é um homem de leis. Direito Trabalhista. Os colegas o enxergam como um “leão”, sempre que um funcionário se sente lesado e o procura para ser defendido. É um homem de bem, sem dúvida nenhuma. Idealista, desde pequeno queria ser advogado “para defender as pessoas”, dizia.
E é justamente por ter um caráter ilibado e ser um homem essencialmente correto, que se irritava toda a vez que se deparava com as desigualdades do mundo. Era ético, acima de tudo. E olha que ele fazia de tudo para mudar essa condição! Até conseguia em muitos momentos. Ouvia música relaxante e acendia incenso em seu gabinete nos momentos mais tensos, como quando recebia um revés da parte contrária e seus clientes perdiam uma ação, injustamente.
Além de tudo isso, praticava aulas semanais de ioga, se empenhava em aprender e lia, lia muito sobre a elevação espiritual. Revistas, livros, tudo o que estivesse ao seu alcance. Sentia uma leveza que não sabia explicar, somente sentir... Nessas horas, respirava fundo, fechava os olhos e se imaginava subindo uma colina. Em outros momentos, lembrava da figura carismática e envolvente do Dalai Lama, o Tensin Gyatso, com suas vestes vermelhas e e sorriso enigmático...
Paz. Apenas três letras, mas com um significado gigantesco.
Guerras foram declaradas com o objetivo de se
buscar a paz, como se ao seguir o milenar Código de Hamurabi,
acirrando ódios, fosse possível se alcançar a paz...
“Paz e amor”, diriam os hippies. “Paz é amor”, pensou. Lembra de uma revista, a Terceira Civilização, onde leu “A paz começa com você”. Foi quando confirmou o que já intuía, de que não se tratava apenas de ausência de guerras e de conflitos. E que fazer a felicidade dos outros ,
defender a causa dos que sofrem e combater as forças do mal que causam o sofrimento é a missão de cada um. “A sua felicidade pode criar a paz”, concluía a revista.
Faz sentido! Se eu estiver feliz, estarei em paz e espalharei
a paz ao meu redor. Se isso for multiplicado, mais e mais pessoas no mundo inteiro farão uma corrente para se criar a paz mundial...
O relógio marcava 18h e o escritório começava a se esvaziar. Repentinamente ele deixa a sua sala, se despede dos funcionários e decide ie direto para casa. Olhou para o céu e se deslumbrou com o brilho das estrelas. Sentiu plenitude e se encheu de esperança.
E é justamente por ter um caráter ilibado e ser um homem essencialmente correto, que se irritava toda a vez que se deparava com as desigualdades do mundo. Era ético, acima de tudo. E olha que ele fazia de tudo para mudar essa condição! Até conseguia em muitos momentos. Ouvia música relaxante e acendia incenso em seu gabinete nos momentos mais tensos, como quando recebia um revés da parte contrária e seus clientes perdiam uma ação, injustamente.
Além de tudo isso, praticava aulas semanais de ioga, se empenhava em aprender e lia, lia muito sobre a elevação espiritual. Revistas, livros, tudo o que estivesse ao seu alcance. Sentia uma leveza que não sabia explicar, somente sentir... Nessas horas, respirava fundo, fechava os olhos e se imaginava subindo uma colina. Em outros momentos, lembrava da figura carismática e envolvente do Dalai Lama, o Tensin Gyatso, com suas vestes vermelhas e e sorriso enigmático...
Paz. Apenas três letras, mas com um significado gigantesco.
Guerras foram declaradas com o objetivo de se
buscar a paz, como se ao seguir o milenar Código de Hamurabi,
acirrando ódios, fosse possível se alcançar a paz...
“Paz e amor”, diriam os hippies. “Paz é amor”, pensou. Lembra de uma revista, a Terceira Civilização, onde leu “A paz começa com você”. Foi quando confirmou o que já intuía, de que não se tratava apenas de ausência de guerras e de conflitos. E que fazer a felicidade dos outros ,
defender a causa dos que sofrem e combater as forças do mal que causam o sofrimento é a missão de cada um. “A sua felicidade pode criar a paz”, concluía a revista.
Faz sentido! Se eu estiver feliz, estarei em paz e espalharei
a paz ao meu redor. Se isso for multiplicado, mais e mais pessoas no mundo inteiro farão uma corrente para se criar a paz mundial...
O relógio marcava 18h e o escritório começava a se esvaziar. Repentinamente ele deixa a sua sala, se despede dos funcionários e decide ie direto para casa. Olhou para o céu e se deslumbrou com o brilho das estrelas. Sentiu plenitude e se encheu de esperança.
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