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Mostrando postagens de outubro, 2014

CONTO - Lembra daquela noite de Halloween?

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Era noite de lua cheia. Como poderia esquecer? Nunca vou conseguir apagar da minha memória. Eu estava andando pela beira da praia, pensando na vida. Podia ouvir o som das ondas ruidosas batendo na areia, o vento soprando nas minhas costas, como se estivesse me empurrando para frente. O céu azul coberto de estrelas e aquela lua enorme, luminosa, enigmática, me fascinavam. Me senti hipnotizado por aquela visão mágica. O mar bravio se mostrava com toda a sua força. Olhei para o outro lado e vi ao longe alguns veranistas rindo em suas choupanas. Presto atenção em um grupo barulhento. Eles soltam gargalhadas de copo na mão e cantarolam uma música antiga. Algumas mulheres dançam. Felizes? Sei lá... Resolvo virar de costas para os festeiros e fico olhando o mar, iluminado pelo luar. Nesse momento, um grupo de jovens passou gritando pela praia. Estavam vestidos de bruxos, com roupas pretas, chapéus pontudos, máscaras de monstros. Seus rostos eram pálidos e apresentavam profundas...

CONTO - Suzete, a periguete

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Ela sai do escritório com um olhar malicioso, brilhante de expectativa e cheio de promessas. Nem acredita que o fim de semana está começando. Chega em casa correndo, vai para o banho e depois fica um tempão na frente do espelho, fazendo escova no cabelo. A pele parece cansada e as olheiras denunciam as poucas horas dormidas na noite anterior. - Nada que uma boa maquiagem não dê um jeito! Me aguardem!, pensa Suzete, a periguete, com a imaginação a mil e um sorriso enigmático. Sente-se uma predadora, prestes a dar o bote... Ainda enrolada na toalha, vai para o quarto escolher o modelito de sexta-feira. Abre o guarda-roupa e fica conferindo os micro vestidos e as microssaias. A noite promete ser gelada, mas cogita a possibilidade de mostrar as pernas e os seios siliconados. Olha para o jeans e o sobretudo, mas logo tira a ideia da cabeça. - Nem pensar! Não gastei o salário do mês inteiro nesses vestidos de marca para deixar no armário! Hoje eu vou vestida para matar! Hahaha! ...

CONTO - Reminiscências ao entardecer

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Sentado na varanda, o aposentado mirava o horizonte, onde o sol se despedia e lentamente cedia espaço para a noite chegar. Era o momento em que ele gostava de se isolar com suas recordações. Nessas horas, não raro, soltava discretos suspiros e seus olhos ficavam embaçados. O movimento de vai-vem da cadeira de balanço combinava com o ritmo de suas memórias, entrecortadas e carregadas de nostalgia. Ficava lembrando da família, dos nove irmãos, da dura lida na roça, do breve tempo em que foi estudar no seminário, a mando dos pais, católicos fervorosos... E do dia em que deixou a pacata cidade do interior e se aventurou na capital, aos vinte anos de idade... Lembrou também dos estranhamentos, da difícil adaptação com o corre-corre, da luta pela sobrevivência, da distância da família... Da sua bem conhecida timidez, do primeiro casamento, da distância dos filhos, depois da separação... De quando refez sua vida e foi tocando em frente... As profundas rugas e a fisionomia cansada...

Um conto cor-de-rosa

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O relógio de parede do centro de imagem marcava 7h45. Sentada na confortável poltrona da sala de espera, os olhos de Maricéia discretamente percorrem o recinto e procuram traçar um perfil dos demais. Assim como ela, várias pessoas esperam para serem chamadas. Algumas procuram se distrair olhando o noticiário da televisão, outras ficam olhando o relógio, impacientes. Mas há também as que se mantêm com o olhar perdido, se fixando em um ponto da parede, ou no chão. Ao escolher um dos bancos, Maricéia ficou de frente a duas mulheres que se comunicavam na linguagem dos sinais. Viu que ambas a olharam, curiosas. -Será que está estampado na minha cara? Será que é tão visível o medo que sinto do resultado do exame? Devo estar impressionada com o caroço no seio esquerdo... Melhor não sofrer por antecipação! – pensou ela, desviando os maus pensamentos e dirigindo o olhar para o relógio. Estava quase na hora de ser chamada e a sua expectativa aumentava a cada minuto. Por fim chegou o m...

Minha coluna No Mundo da Lua de hoje, na página 2 do Jornal do Vale do Itapocu, traz a crônica "Gatos e humanos".

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Lindo dia lá fora

"Passarinho cantou, cantou na janela... coração apertou, sol iluminou, flor desabrochou... Nem sempre a vida é justa, nem sempre nos sentimos gratificados e reconhecidos pelo que fazemos... Mas hoje, o dia está lindo dia lá fora... Sai, angústia! Dê lugar à alegria!"  Sônia Pillon

Gatos e humanos

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Nem todos gostam de gatos. Há os que não suportam a ideia de ter um bichano por perto. Alguns chegam ao extremo de  odiar os felinos, a ponto de maltratar, torturar  e até matar, de fome, a pauladas, envenenados, afogados… E não existe meio termo quando se trata  desses animais de pelo macio e miados  manhosos. Dificilmente um gato provoca sentimentos de indiferença, tanto que poucos conseguem manter o olhar de um  gato por muito tempo. Geralmente as pessoas  desviam o olhar, desconcertadas. Pode  ser perturbador ser olhado de uma forma tão  penetrante, como a desvendar mistérios… Os antigos egípcios consideravam o gato uma  divindade, por suas  qualidades de estrategista, raciocínio rápido e  agilidade, até para eliminar os ratos. No tempo  dos faraós, eram sinônimo de extrema boa sorte. A altivez característica de um gato aparenta  nobreza, segurança.Seus movimentos estratégicos e seu porte transpira...

O reflexo de Peter Pan, publicado na edição de sábado, 4 de outubro, no Jornal Notícias do Dia, de Joinville

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O degredo de Nitiren, da obra "ENCONTRO COM A PAZ.."

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'Envolto em suas vestes rústicas de algodão, o venerável iluminado dividia com seus discípulos o pouco de arroz que havia sido trazido pelos visitantes do último verão. Os viajantes enfrentaram grandes dificuldades até encontrá-lo, em busca de um novo sentido para suas vidas. O rigoroso inverno..." Trecho do conto "O degredo de Nitiren", que integra a obra ENCONTRO COM A PAZ e outros Contos Budistas, lançado pela Giostri Editora, de São Paulo. *  Leitores de Jaraguá do Sul e Região que queiram adquirir o meu livro "ENCONTRO COM A PAZ...", podem se dirigir à Revistaria do Jaraguá do Sul Park Shopping, ou na Livraria Grafipel. O investimento é de R$ 30. Ou ainda na sede do Jornal do Vale do Itapocu. Em São Paulo, nas Livrarias da  Giostri Editora .

O reflexo de Peter Pan

Boa noite, apreciadores da leitura! Hoje, 4 de outubro de 2014, o Jornal ND Joinville, publica o meu conto, "O reflexo de Peter Pan". O texto traz a realidade de parcela da população masculina, que assim como o personagem, se nega a crescer e quer viver eternamente na Terra do Nunca...

Minha participação como figurante na campanha VOTE CONSCIENTE! Entendo que é um post oportuno, a poucas horas das eleições de 5 de outubro. https://www.youtube.com/watch?v=ApcHiNY-TT4

Edição de sexta-feira, 3 de outubro de 2014, do Jornal do Vale do Itapocu, com o meu conto "O sonho da aldeia florida".

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